Semio-vídeos

Veja alguns vídeos para melhor assimilação do conteúdo estudado! Esperamos que os ajude a compreender mais facilmente os diferentes sinais semiológico.

Dedo em gatilho:

O que é dedo em gatilho?
Embora o termo “dedo em gatilho” parece uma doença que afeta às pessoas que lidam com armas de fogo, ela é na verdade uma causa comum de dor e bloqueio na mão. Também chamado de Tenossinovite Estenosante, o dedo em gatilho ocorre quando o tendão flexor fica preso em sua polia na base do dedo. Cada vez que a pessoa fecha a mão completamente, não consegue esticá- la. E quando consegue, ocorre de maneira súbita e dolorosa, com um “click”, semelhante a um gatilho de revólver.

Quais são os sintomas?
Normalmente começa com um desconforto na base dos dedos, na palma da mão. Pode também ser no polegar. Essa área é dolorosa a palpação e pode ser sentido um nódulo. Quando o dedo começa a engatilhar, os sintomas são piores nos primeiros movimentos pela manhã, após despertar. Isso porque o durante a noite as mãos se tornam mais inchadas, pela redistribuição dos líquidos que estavam nas pernas durante o dia. O paciente inicialmente acha que a causa do problema é o dedo, em sua articulação do meio. O movimento brusco ocorre ali e o tendão aprisionado é responsável pela movimentação desse local. Porém, o bloqueio realmente ocorre na palma da mão, e não no dedo. Às vezes é necessária a ajuda da outra mão para destravar o dedo engatilhado e numa fase tardia o bloqueio pode ser completo. O paciente já não consegue mais esticar o dedo, nem com a ajuda da outra mão. Geralmente um dedo só é acometido, sendo mais freqüentemente acometido o dedo anular e o polegar, porém, algumas vezes, pode acorrer em mais de um dedo. Isso ocorre principalmente quando existe uma outra doença associada.

Quais são as causas do dedo em gatilho?
Não existe uma causa única e na grande maioria dos pacientes pessoas não se descobre algo específico. Movimentos repetitivos, como digitar no computador, agarrar, apertar ou torcer objetos, ou até escrever em demasia, não são comprovadamente causadores de tenossinovite. O que se observa é a piora da dor em pessoas que já apresentam a doença. Existem fatores de risco que aumentam a possibilidade do indivíduo desenvolver o problema. A maior parte dos pacientes é do sexo feminino e com idade acima dos 40 anos, ou após a menopausa. Nesse período as mulheres apresentam uma irregularidade hormonal que provoca a retenção de líquidos no corpo. Isso causa um inchaço nas mãos e, consequentemente, gatilho nos dedos. Algumas doenças sistêmicas também aumentam o risco de dedo em gatilho, como artrite reumatóide, gota, diabetes e problemas de tireóide.

Confira o vídeo abaixo e saiba como é na prática a observação deste sinal:

Dedo em gatilho

Sinal de Trousseau:

O sinal de Trousseau consiste na observação de uma contração generalizada dos músculos do antebraço com flexão do punho, ou sinal de mão de parteiro, após a aplicação do esfigmomanômetro de pressão cerca de 20 mmHg acima da pressão sistólica por 3 minutos. Sua constatação sugere a presença de hipocalcemia, desordem comumente encontrada na prática médica. 

A classificação das hipocalcemias, apresentada na tabela, baseia-se na premissa de que o principal determinante da calcemia é o PTH.

Confira o vídeo abaixo e saiba como é na prática a observação deste sinal:

 

Sinal de Rovsing:

sinal de Rovsing é um sinal de apendicite. Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é positivo para o sinal de Rovsing. Essa palpação é realizada procurando-se "ordenhar" o intestino grosso, a partir do sigmóide, retrogradamente, em direção ao cólon descendente, transverso e finalmente ascendente, onde o acúmulo de gases e/ou fezes gera a dor pois é aí que se encontra o apêndice.

 

Sinal do Obturador:

sinal do obturador é um sinal indicador de irritação do músculo obturador interno. Para realizá-lo, com o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, então procede-se com uma rotação interna da coxa. É um dos sinais da apendicite.Tem maior sensibilidade nas apendicites com posição retrocecal, aderido ao músculo obturador. Dá-se positivo quando refere-se dor no hipogastro.

 

Sinal do Piparote:

O Sinal de Piparote é um sinal médico indicativo de ascite. Piparote positivo ocorre quando fazemos uma percussão no abdome do paciente e notamos a propagação de uma onda do líquido ali acumulado. A percussão deve ser feita em região de flanco para observar a propagação da coluna de líquido para o lado oposto.

 

Sinal de Giordano:

O Sinal de Giordano é pesquisado durante o exame físico através de uma manobra como Giordano. A manobra é realizada pelo médico ou pelo enfermeiro com o paciente estando sentado e inclinado para a frente. Para realizar a manobra o profissional faz uma súbita punho-percussão, com a borda ulnar da mão, na região da fossa lombar do paciente ,mais especificamente, na altura da loja renal (flancos). Se a manobra evidenciar sinal de dor aguda, em pontada,  no paciente, o sinal de Giordano é positivo, o que indica grande probabilidade doença renal (litíase e pielonefrite aguda).

 

Sinal de Murphy:

Este sinal recebe o nome do médico norte-americano que o descreveu: John Benjamin Murphy (1857-1916). O sinal de Murphy' é um sinal presente no exame físico de um paciente. É indicativo de colecistite, quando o paciente suspende a inspiração por dor à compressão do rebordo costal direito(local onde se encontra a vesícula biliar)

O método para pesquisar a presença do sinal é o seguinte: o examinador, à direita do paciente em decúbito dorsal, traça uma linha imaginária da Espinha Ilíaca Ântero-Superior Esquerda até o Rebordo Costal Direito que passe pelo umbigo, encontrando o ponto de cruzamento com a Linha Hemiclavicular Direita; coloca sua mão esquerda de modo que o polegar se insinue sob o rebordo costal direito ao nível da borda interna do músculo reto anterior - sobre o ponto imaginário anteriormente descrito, enquanto a face palmar da mão direita apóia-se sobre o flanco afectado. Sem afrouxar a pressão exercida pela mão palpadora, manda-se o paciente inspirar profundamente. Em caso de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório, ao mesmo tempo em que reclama da palpação dolorosa.

 

Sinal do Psoas:

sinal do psoas é indicativo de irritação do músculo psoas, sendo um dos sinais de apendicite aguda. Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência). Em caso de dor a hiperextensão passiva ou a flexão ativa, o sinal é positivo.